terça-feira, 16 de setembro de 2008

Invasão feminina.



Em táxis, caminhões e carros de corrida, a direção sempre pertenceu aos homens. Hoje, no entanto, a mulher que quiser entrar em um destes mercados já terá as portas abertas. Aos poucos, profissionais femininas assumem os volantes. O G1 conversou com uma piloto de Stock Car, uma taxista e uma motorista de caminhão para saber como é a vida desta profissionais que trabalham dirigindo, em ambientes predominantemente masculinos.Na cabine do caminhão Elaine Cristina de Oliveira Portugal (foto) tem 27 anos e é motorista de entrega industrial de uma distribuidora de gás na cidade de Paulínia, no interior de São Paulo. Filha de caminhoneiro, ela sempre mostrou interesse pelo ofício do pai e, desde cedo, pedia para ajudar em pequenas tarefas do trabalho. A mãe, que achava que isso era 'coisa de criança', ficou surpresa quando Elaine começou a batalhar um emprego como motorista de caminhão."Um ano depois de tirar carta de motorista, eu comecei a dar aula em auto-escola, de carreta, caminhão, carro e moto. Depois fiquei um ano trabalhando em um caminhão do meu pai, prestando serviço para a Copagaz. Foi quando me chamaram para fazer um teste, do qual participaram mais cinco homens. Eu tirei a maior nota: 9,6. Na época, o meu marido trabalhava na empresa e me cedeu a vaga dele. Então ele foi trabalhar com um caminhão do meu pai e eu assumi o posto de motorista", conta Elaine, orgulhosa de sua conquista.


Autora: Larissa Inês.

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